quinta-feira, 4 de abril de 2013


A JMJ do Papa Francisco

            Nesses dias o mundo viveu momentos paradoxais. Primeiramente foi pego de surpresa pelo gesto profético de Bento XVI, que renunciou ao cargo de Papa da Igreja, por conta de suas limitações físicas e nos deu um grande exemplo de humildade diante de suas próprias fraquezas. Tempos depois o mundo é pego novamente de surpresa pela eleição do Cardeal Bergoglio, que assume para si o nome de Francisco.
            Logo em seus primeiros gestos, ele já encanta o mundo ao pedir que o povo abençoe o bispo de Roma, “que na caridade conduz todas as Igrejas do mundo”. Esse e muitos outros gestos que ao longo dos seus primeiros dias de pontificado vem chamando a atenção e cativando não só os católicos, mas todos aqueles que de uma forma ou de outra se aproximam dele.
            E é o Papa Francisco, com toda a sua simpatia, simplicidade que o nome que ele escolhe traz por si só, que virá ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude.
            E nesses dias, pensando e articulando algumas coisas para o JMJ, fique pensando... Vivemos a geração do Papa João Paulo II, que por si só tinha uma forma toda peculiar de tratar a juventude; depois Bento XVI que com toda a sua intelectualidade, disse claramente à juventude: “Não tenhas medo de assumir o Cristo, ele não nos tira nada...”; e agora vivemos a geração do Papa argentino, que assume para si o agradável nome do jovem Francisco, nome esse, que traz consigo o compromisso de não se esquecer dos pobres.
            Mas tenho a plena certeza que neste conceito (que na verdade é mais que isso, é um compromisso evangélico) está incluso também “não se esquecer dos jovens”, de uma maneira muito especial os jovens que são marginalizados, esquecidos por uma estrutura que suga e ao mesmo tempo massacra os jovens.
            Tenho plena certeza que Francisco de Assis, no século XII, optou de maneira muito concreta e radical por esses “pobres”.
            Dessa forma, com a vinda do Papa Francisco ao Brasil, ele com certeza renovará esse compromisso de não se esquecer dos “pobres jovens”, muitas vezes confusos em seus próprios desejos, mas sedentos de atitudes proféticas e testemunho concreto, como esse papa vem dando.  Haja visto a sua opção pelos “pobres jovens” , o Santo Padre vai celebrar a tradicional Missa da Quinta-Feira Santa (Lava-Pés), em uma prisão para menores de Idade em Roma.
            É por essas e outras que cada vez mais cremos que é o Espírito Santo que conduz a Igreja, e foi Ele mesmo que inspirou os cardeais na escolha de Bergoglio, e iluminou também o próprio escolhido na escolha do seu nome.
            Por isso caros amigos, há um ar de mudança e renovação na Igreja, os jovens que já viveram a geração de João Paulo II e Bento XVI, agora vive de maneira muita intensa a GERAÇÃO DO PAPA FRANCISCO, o papa dos “pobres jovens”.
            Seja desde já, bem vindo ao Brasil, caro hernano Francisco. O Brasil e todos os jovens do mundo estão de braços aberto para te acolher, sedentos para te ouvir e esperançosos para aprender com o seu testemunho de vida.
Frei José Alves de Melo Neto, OSJ
Assessor Pastoral
            

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